sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Tudo à nossa volta
Cai.
Tudo se desmorona.
A rua é estreita e
Tudo tem paredes.
Não tens por onde fugir,
E nenhuma porta se abre,
Para te salvar.
Corres,
Mas tudo
Onde quer que estejas,
Cai,
Atrás de ti.
Já nenhum lugar
É seguro.
As portas não só não se abrem,
Como também se fecham.
Acontece tudo repetido.
Todos os casos,
Acabam ou caminham
Para acabar da mesma maneira.
Procuras solução,
Mas não a encontras.
Parece que está tudo cada vez mais longe.

Apetece-te estar longe.
Distante deste fim de mundo.
Ainda tentas ter esperança.
Mas a força para acreditar nela
Esgota-se,
Tal como tudo…
Como as tuas outras forças.
A escuridão,
Tens medo dela,
Mas ao mesmo tempo procura-la,
Para poder descansar,
Pensar em tudo,
Noutra saída,
Talvez num qualquer portal,
Que te transporte para um outro mundo.

2 comentários:

* misty * disse...

gostei :)

Kel disse...

tb gostei muito, tas mto filosofica.. =P

bjs