quarta-feira, 30 de junho de 2010

Apetece rasgar a carne do próprio corpo,
Fazê-lo sem piedade.

Ver sangue a escorrer por nós
Sem qualquer pudor.

A raiva que se sente é maior que qualquer dor.

O que os outros vão ver, ou sentir?
Que interessa?

Não sinto ou vejo nada mais que a minha dor,
Entranhar-se na pele
Que quero tirar.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sempre memórias e mais memórias

Memórias,
Pedaços de tempo,
Perdidos num cosmo alienado!

Recortes mentais de vida,
Memórias, esses bichinhos tolos que te remoem a cabeça,
De que te lembras quando menos deves.
Fico louca cada vez que me lembro todos aqueles momentos,
Que quero sentir outra vez,
Que quero viver outra vez.