quarta-feira, 30 de junho de 2010

Apetece rasgar a carne do próprio corpo,
Fazê-lo sem piedade.

Ver sangue a escorrer por nós
Sem qualquer pudor.

A raiva que se sente é maior que qualquer dor.

O que os outros vão ver, ou sentir?
Que interessa?

Não sinto ou vejo nada mais que a minha dor,
Entranhar-se na pele
Que quero tirar.

4 comentários:

Anónimo disse...

Olá Clarisse: Estás assim com essa furia, tem calma menina, tudo tem o seu geito, tudo se faz com calma e pasciência, olha que isto é so´um modo de falar apesar de saber que as vezes ultizamos a escrita para descarregar aquilo que nos vai na alma.
Um beijo
Santa Cruz

-D disse...

Adorei. Mesmo coincidente com o meu estilo de escrita (não de vida, credo!) Tema inspirador, a fúria. A mesma que nos choca a vida e nos obriga a escrever com paixão. Adoro que estejas «apaixonada» quando escreves...

clarisse Pereira disse...

Por isso é que eu tb gosto dos teus poemas!! É um género parecido por vezes!
Eu faço questão de escrever "apaixinadamente".. Por isso é que raramente publico coisas aqui. Só escrevo quando estou realmente inspirada!:)

Anónimo disse...

Ola Clarisse; quando voltas a escrever no teu blog, andas um pouco afastada da esfera blogueira.espero que tenhas tido um bom fim de ano e que o 2011 traga tudo de bom para ti e familia.
Beijos
Santa Cruz