Nadei pelas profundezas do oceano,
E ri-me da nossa existência.
Da maldade humana,
Que insiste em torturar
Cada suspiro que tenhamos.
Em asfixiar a vida que há em nós.
Mas a morte espera qualquer um,
Quer cruel, quer humilde.
Esse infinito cósmico espera-nos,
Com palavras mansas,
Entre lágrimas, suspiros e lamentos,
Duma vida passada.
Valeu ela a pena?
Que fizemos nós dela?
E a morte?
Será dormir eternamente, ou viver novamente?
Será uma nova vida? Uma segunda oportunidade?
Não travemos a vida! Não a deixemos passar em branco!
O desconhecido que nos assombra,
Os nossos medos,
Aquilo que não nos deixa avançar.
Que nos faz cair e levantar.
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