Noite escura que chegas,
És dúvida e mistério,
Trazes-me incerteza.
És rio que corre até ao raiar do dia que amanhece cedo,
Um rio que tropeça nas pedras que tem em si,
Que se desvia e desliza sobre todas elas,
Continuando o caminho,
Sempre...
A tua corrente é forte e leva tudo consigo,
Arrastas tudo.
Mesmo assim,
Crio raízes em mim mesma,
Não consigo sair deste infinito cósmico em que me movo.
Sinto-me seca no meio da inundação da minha existência.
Presa na inércia de uma actividade extrema.
O sofrimento rói-me por dentro,
Faz a cabeça doer sem dor,
Faz-me correr parada.
1 comentário:
antes de mais: primeirinha a comentar!! e a ler tb XD heheh bem ja sabes o k penso dos teus poemas...ADORO!! são simples e fazem pensar, ate pk o outro mundo faz-nos smp pensar. Adoro falar ctg sobre estes axuntos nas aulas!! atao qd fazemos poemas ao msm tempo na aula á hora de almoço, só pode dar: um poema onde se compara a comida com a morte! ate deu resultado! só por ixo mereciamos um premio XD e dps é a isa a dizer k somos tolas...mas a fome deu-nos pa ixo!! enfim...força aí
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