sábado, 1 de dezembro de 2007

noite

Noite escura que chegas,

És dúvida e mistério,

Trazes-me incerteza.

És rio que corre até ao raiar do dia que amanhece cedo,

Um rio que tropeça nas pedras que tem em si,

Que se desvia e desliza sobre todas elas,

Continuando o caminho,

Sempre...

A tua corrente é forte e leva tudo consigo,

Arrastas tudo.

Mesmo assim,

Crio raízes em mim mesma,

Não consigo sair deste infinito cósmico em que me movo.

Sinto-me seca no meio da inundação da minha existência.

Presa na inércia de uma actividade extrema.

O sofrimento rói-me por dentro,

Faz a cabeça doer sem dor,

Faz-me correr parada.

1 comentário:

Anónimo disse...

antes de mais: primeirinha a comentar!! e a ler tb XD heheh bem ja sabes o k penso dos teus poemas...ADORO!! são simples e fazem pensar, ate pk o outro mundo faz-nos smp pensar. Adoro falar ctg sobre estes axuntos nas aulas!! atao qd fazemos poemas ao msm tempo na aula á hora de almoço, só pode dar: um poema onde se compara a comida com a morte! ate deu resultado! só por ixo mereciamos um premio XD e dps é a isa a dizer k somos tolas...mas a fome deu-nos pa ixo!! enfim...força aí