quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Perdida

Demónio que vens,
E me tentas levar..
Que me assombras
A cada instante,
A cada momento.
Causas-me dor e tormento.
Chamas-me para ti,
Queres que caminhe na tua direcção.
Ouço vozes que me chamam..
Vozes que me sussurram ao ouvido,
Baixinho,
A um canto da noite,
Que me embala.
Vozes que me adormecem,
Num sono sem fim,
Sem volta,
Sem retorno de qualquer pingo
De vida que ainda reste (em mim).

Sinto-me perdida,
No meio da escuridão que me assombra.
Vejo fantasmas.
Querem-me guiar com raios de luz,
Que meus passos seguem,
Com a certeza do que me espera,
Como se fosse a única esperança que ainda me resta.

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